Arquivo | junho, 2009

Novo sumiço

24 jun

 

Faz um bom tempo que não escrevo neste blog. Passou-se mais de um mês desde o último registro. Isso ocorreu porque não consegui me organizar melhor, e as tarefas do dia a dia (principalmente do trabalho) consumiram boa parte do meu tempo.

Neste intervalo de tempo, muitas coisas aconteceram. A maioria das quais eu não me lembrarei, ou porque não tiveram muita relevância, ou simplesmente por “fracasso de memória”.

Há algo, porém, que surgiu neste período e que está muito presente. Em virtude de algumas atividades realizadas no trabalho, tomei contato com um assunto ainda desconhecido para mim, mas que me despertou bastante interesse. Trata-se do planejamento estratégico. A princípio, obtive esse conhecimento inicial a partir de um viés organizacional. Mas aos poucos fui percebendo que pode ser aplicado também à vida pessoal, permitindo-me “planejar estrategicamente” pelo menos alguns aspectos da minha vida.

Isso me fez lembrar também de um livro que eu havia lido há um bom tempo atrás (quase dois anos, talvez), e me fez aumentar o interesse em relê-lo. Trata-se do livro “Se tiver pressa, ande devagar”, do alemão Lothar J. Seiwert, que encontrei despretensiosamente em um sebo antes de comprá-lo.

Comecei então a relê-lo, com o propósito de colocar em prática o máximo que conseguir. O livro apresenta exercícios e sugestões para serem praticadas no dia a dia, após a elaboração de um “planejamento estratégico pessoal”. O plano ajudaria a me conferir “mais sentido” às minhas atividades, e me ajudaria a saber quais tarefas estão mais alinhadas a uma visão maior de vida. Por isso, esse planejamento compreende também um exercício de busca de auto-conhecimento, pois todo plano implica em um destino, em saber onde se quer chegar. E então, traçado esse plano, é possível desdobrar os grandes objetivos em blocos de ações para alcançar as metas, e esses blocos de ações por sua vez geram muitas etapas (tarefas de curto prazo). Com isso, é possível estabelecer uma previsão para realização dessas tarefas, que conduzirão às metas e, ao final, aos grandes objetivos. Dito dessa forma, pode parecer algo muito simples, mas exige certo esforço para conseguir fazer esse planejamento. E um esforço e disciplina ainda maiores para colocá-los em prática no cotidiano.

Portanto, estou aos poucos com a intenção de me aprofundar nesse assunto de planejamento estratégico, e ver como consigo adaptar esses conceitos e ferramentas à minha realidade, de forma que eu consiga planejar e traçar caminhos que conduzam a grandes objetivos. Meu primeiro desafio será refletir sobre quais são esses grandes objetivos, qual é a minha missão, a minha visão e meus valores que norteiam essa jornada.