Fiquei afastado desse espaço virtual por alguns dias, com muita saudade e vontade de escrever coisas no blog. Mas às vezes, na roda da vida, nem sempre é possível fazer tudo o que se quer ou se imagina. Estive às voltas com compromissos profissionais e também com atividades do mestrado, que me fizeram usar boa parte do meu tempo livre nos últimos dias.
Nesse ínterim, vi, li, ouvi e aprendi coisas bacanas. Muito bacanas. E o objetivo desse post (“o retorno” ) é compartilhar algumas delas. Nem tudo será possível, porque muitas coisas eu esqueci (pois é, ainda não me acostumei a anotar as coisas).
Mas há também aquelas que, mesmo sem um “auxílio à memória”, a gente não se esquece. Algumas coisas que conheci (ou já conhecia) e gostei:
1) O projeto Brasiliana, da USP, lançou toda a poesia de Vinícius de Moraes. Uma das melhores coisas que eu vi acontecer na Internet nos últimos tempos. Se você gosta de boa poesia (e é fã do Poeta Camarada, como eu), não deixe de prestigiar.
2) A CPFL Cultura, após a (já longa e bem sucedida) experiência com o Café Filosófico e outros eventos de alto teor cultural, lançou no final de abril a Revista LUZ (parceria com Labjor, da UNICAMP). Outra novidade bacaníssima e que vale a pena conferir.
3) Nos últimos tempos, de vez em quando, descobri e tenho assistido um programa de TV que vale a pena assistir. (Bem, agora você deve estar pensando que os compromissos profissionais e as atividades da pós-graduação não são as únicas causas do meu “sumiço” aqui no blog, certo?). É o Login, que passa de segunda a sexta-feira às 19 horas na da TV Cultura. Programa inteligente e com temas sempre interessantes. Ainda não “fucei” muito no site, mas é o que pretendo fazer logo mais.
4) O site Omelete já vem de longa data (desde 2000, me parece), mas eu só tomei conhecimento recentemente. É um baita espaço dedicado ao entretenimento em suas mais diversas formas: cinema, literatura, quadrinhos, videogames, música, etc. Se você gosta de algum desses ingredientes, no Omelete tem tudo isso…
5) Last but not least… Com grande alegria, soube da estreia do Piparote (que também já aconteceu há algum tempo, mas eu ainda não havia tido a oportunidade de comentar). Começou como A Patada (que eu já lia há anos atrás), e agora voltou com o outro nome, mas a mesma proposta: textos de qualidade feitos por quem gosta de escrever. E um dos responsáveis por essa maravilha é o meu grande amigo Marião, também conhecido como Mário Neto. Desde que ele partiu dessas campinas para os pampas austrais, essa foi uma das formas que encontrei para matar a saudade. Viva o Piparote!
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Demorei, mas caprichei. Não?
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PS: Livro que estou lendo no momento: “Confesso que vivi”, de Pablo Neruda.