Poesia Avulsa I

1 mar

O silêncio, escuro e difícil,

Reproduz-se em ruidosas sucessões de imagens

E explode em visões e projeções

Para culminar em um breve

(Quase imperceptível)

Vazio branco.

E então, quando o tempo suspende,

E o mundo pára neste instante

Infinitesimal,

Uma voz serena sugere:

Serenidade.

(Brunno, 28/06/2007)

5 Respostas to “Poesia Avulsa I”

  1. Vitória 02/03/2009 às 15:38 #

    ” O essencial é invisível aos olhos. ” Antoine de Saint-Exupéry

    atentaoinesperado.blogspot.com

  2. Raysla Camelo 04/03/2009 às 18:08 #

    Ah!
    Eu acho tão bacana ler poesias.
    Só não me atrevo a escrevê-las.
    =)
    E eu passei um tempão tentando ler “infinitesimal”.
    hehe

    Um abraço!

  3. Brunno 29/03/2009 às 02:59 #

    Vitória,

    Agradeço seu comentário, e acho que é bastante pertinente a citação de Saint-Exupéry no contexto desta poesia.

    Acho muito interessante esse intercâmbio entre blogueiros lusófonos de países distintos (como em nosso caso, Brasil e Portugal).

    Seja bem-vinda, prezada Vitória. Espero que continue visitando o Olhar Mutante e contribuindo para o aprofundamento dos textos.

    Um abraço brasileiro e outonal.
    Brunno.

  4. Brunno 29/03/2009 às 03:01 #

    Raysla,

    Por que não começar a se “atrever” a escrever poesias? Vamos lá! Com perseverança, algo de bom sempre surge!

    Abraços,
    Brunno.

  5. Sveta 05/09/2009 às 10:52 #

    Oi, Brunno.

    Queria dizer-lhe que gostei muito desta sua poesia… E tambem gostaria muito pedir-lhe permitir-me cita-la no meu blog de netlog, pois estou em espaço muito semelhante do espaço da sua poesia.

    Aproveitando o caso desejo-lhe um bom fim da semana!

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