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Biblioburro

13 fev

Somente há pouco tempo atrás (umas duas semanas) é que fui tomar conhecimento dessa iniciativa. Como achei a ideia e o projeto muito bacanas, resolvi compartilhar com vocês. Levar a magia da literatura aos diversos rincões desse planeta é também uma maneira (simples, talvez) de ajudar a humanidade a continuar sonhando e cultivando a esperança. Afinal, palavras criam mundos. No princípio, era o Verbo.

Relembrei-me da minha paixão pela leitura já quando criança, e do fascínio que as bibliotecas me causam desde então.

E, como hoje é domingo, “simbora” pegar um livro. Boas leituras!

Troca de correspondências com um amigo

4 ago

20 de julho de 2010

Meu grande e bom amigo-irmão (como me ensinaste a dizer) Brunno,

Lendo um pouco do Olhar Mutante nesta “lonjura” como diria minha família das Minas Gerais, senti vontade de conversar contigo. Tenho saudades, meu irmão. E que bom é saber que são saudades que se podem saciar.

Pensei, mais uma vez, que tu provavelmente estás no ponto. Ainda que não me creias – afinal, o que sabe esse pobre e inepto escritor de correios eletrônicos? – talvez aceites conviver com minha opinião humilde, mas lúcida, de que poderias começar a escrever algum ensaio, conto ou até novela. Quiçá como pura diversão, apenas para os amigos. Um dia poderia ser publicada por um deles. Ou, ainda, por um afortunado leitor a quem se lhe chegariam teus textos. Isso se não tiveres o interesse ou a energia para publicá-los tu mesmo.

Escrevo-te porque já não falamos tanto, porque li e senti a nostalgia dos encontros frequentes de outrora. E porque fui levado por ti a novas reflexões, a novos espaços de leitura que me fazem bem, como o Piparote. Agradeço por tua amizade, por teus ensinamentos, mesmo silenciosos, e por tua presença em momentos importantes meus, ainda que eu não tenha estado nos teus. Isso que nunca me cobrastes e que me amarga a boca muitas vezes, também me ajuda a compreender que, tenho deixado muitas vezes que meu passado conduza meu comportamento. (…)

Bom, mas não me propus a tratar de mim nesta carta. Queria somente te dizer que és um bom amigo, daqueles que a gente sabe que vai ser bom, antes mesmo de aproximar (e foi o que aconteceu), que me apraz tua companhia e que creio no teu talento, na tua força e nas tuas possibilidades.

Me orgulhará muito ter um livro teu autografado na minha estante.

Paz e bem… ah, e logo um abraço!
De teu amigo.

***

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Reflexões

4 nov

Nos últimos tempos, minhas leituras, meus pensamentos, minhas vontades e projetos (mais efêmeros, admito) se voltam para a literatura, para a mágica de se juntar palavras e construir um mundo (“e o Verbo se fez Carne e habitou entre nós”), despertar a imaginação ou incentivar os sonhos. É uma alegriazinha contida, essa sensação de vislumbrar um possível caminho, mesmo que não seja fácil de imediato. Eis o que aprendi, nessas minhas últimas reflexões: a literatura salva. Ou, antes ainda: sem literatura, o mundo nosso fica por demais cinzento, perde-se o combustível de sonhar. Mas essas são divagações minhas, que podem variar de importância e sentido conforme a proximidade e empatia que cada um tenha com a Alquimia do Verbo.

(For eventual readers around the world, following is an attempt of English translation)

Reflections

Recently, my readings, my thoughts, my wishes and projects (the most ephemeral ones, I admit) are all related to Literature, to the magic of join words and build a world (“and the Word became Flesh, and dwelt among us”), to awakening the imagination or to encourage our dreams. It is a “little happiness” in the cage, a glimpse of a possible path, even if it is not an easy path. Here is what I have been learning in my last reflections: Literature saves the day. Better saying: without Literature, our world becomes tremendously gray, and we loose the “fuel of dreaming” (our inner motivations). But this is only my divagation, and someone else’s opinion might be quite different (in importance and meaning) and depends on the proximity and empathy that each one has with the Alchemy of the Word.